segunda-feira, 9 de junho de 2008


MEU DIA

Hoje eu acordei com alegria
Sabendo que podia dar tudo bem
Comecei a pular, sorrir e cantar.
Mesmo sabendo que o sol não saíra.
Nesse mesmo dia o pão tava quente
Não me assustei, só tentei não estragar.
Saí e me despedi do meu quarto,
Cama, meia, mesa e sapato.
Saí que nem o vento me pegava,
Só espreitava o medo de espectador.
Saí da rotina matinal, que sempre tenho que fazer para tudo.
Vi as flores que sempre vi
Fascínio momentâneo, instantâneo,
Que tudo saia dali.
Ao recinto voltei, com o corpo talhado,
Suado e feroz como um lobo sem caça.
Degustar quem sabe?...relaxe
Disse pra mim um homem fictício, que morava,
Dentro de mim... Acordei.
Ao cair do sol não vi a lua,
Esperei a surpresa, mas ela não aparecera.
Não apareceu pra mim.
Voltei – me ao repouso aconchegante, lençol, travesseiro,
Sandália, sem luz, sem som, onde eu estava?
A lua ficou em casa hoje, não veio me ver.
Isso muda totalmente a dinâmica do meu mundo,
Explicações, afirmações, exclamações, saudações.
Nada disso foi capaz de mudar o movimento da lua.
A lua reflete então sobre nuvens desejos, amor,
Compaixão, paixão, futuro, destino, sentimentos a mil.
Num forte caminho de luz, lua vai e vem,
Será que vai vim de novo?
Hoje não, o que gera luz é um agregado de metal e plástico,
Que eu tenho de suportar e pagar depois,
O que ilumina o papel não é natural e anormal,
Pois raramente as canetas percorrem esse caminho de palavras sem nexo.
Sobre um dia anexo à vida de lua,
Dia-dia, lua-lua, altos-baixos,
Que será... Que vai acontecer quando o sol tomar e iluminar o céu novamente.

Um comentário:

Carol disse...

ae, fico feliz em te ver aqui...
gosto dos seus escritos!
vou ate te add nos favoritos do eu blog...
mantenha isso aqui atualizado rs
bjs moço